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quinta-feira, março 22, 2012

Tapas & Beijos


“O ponto de partida do seriado são duas mulheres que tem autonomia e fazem escolhas. Os amores virão, mas não por dependência, e sim pela paixão por seus homens. O universo adulto, a liberdade e a possibilidade de escolha são retratados no programa”, define o autor Cláudio Paiva sobre a segunda temporada de ‘Tapas & Beijos’. A partir do dia 03 de abril, Sueli (Andréa Beltrão) e Fátima (Fernanda Torres) voltam às noites de terça-feira casadas com Jorge (Fabio Assunção) e Armane (Vladimir Brichta), respectivamente, e se mudam do Méier para serem vizinhas em Copacabana, no Rio de Janeiro. “Existe uma virada em cima do ‘felizes para sempre’, pois (o seriado) continua falando dos personagens, que não mudam após o casamento. É justamente a inadequação da história desses personagens que vai continuar trazendo a comédia do programa”, explica o diretor de núcleo Mauricio Farias sobre os novos rumos das vidas das protagonistas e das pessoas que rodeiam seu cotidiano.

O casamento delas muda a estrutura dos personagens e altera o foco de suas relações. Ao morar com Armane (Vladimir Brichta), Fátima se preocupa em corresponder ao papel de esposa perfeita, apesar da falta de talento para isso. “Tivemos que mudar a chave de entendimento. O casal não estava sempre junto, agora convive diariamente. Esse momento está sendo uma redescoberta para mim. É como se fosse um recomeço”, conta Vladimir. Outro problema na vida do casal é Tavares, novo personagem de Kiko Mascarenhas. O ator interpreta o advogado que defende a ex-mulher de Armane durante o processo de separação e, futuramente, se envolverá com ela, para a revolta do comerciante. “O que percebo muito do público é que eles gostam do pacote dos personagens e se identificam com os erros de cada um”, relata Fernanda Torres.

Sueli, além de ter se tronado a mulher do Jorge (Fabio Assunção), passa a viver com Bia (Malu Rodrigues), filha do marido, e, de quebra, tem de encontrar constantemente o ex-marido Jurandir (Érico Brás). “A vida de casado do Jorge e Sueli, na verdade, é cheia de gente, e o bacana é a mistura de todo mundo, as diversas relações estabelecidas entre eles”, explica Fabio Assunção. Mauricio Farias reitera que, apesar de morarem juntos, os personagens têm sua independência. “O Jorge é um cara da noite, meio enrolado. Já a Sueli é acostumada a viver sozinha, e eles são independentes. Os dois se amam, mas são inviáveis, e o que os mantém juntos é a vontade de se encaixarem apesar de todos os defeitos”, diz o diretor de núcleo.

E não só as recém-casadas terão novidades. Djalma (Otávio Muller) e Flavinha (Fernanda de Freitas) terão que lidar com a presença da mãe dela na vida a dois, e Chalita (Flávio Migliaccio) encontrará um grande amor.  “A relação do Djalma e da Flavinha é a mais bem resolvida do programa. A intenção sempre foi de fazer um casamento amoroso. Procurávamos fugir do estereótipo de menina novinha que está atrás de dinheiro. Mas agora a sogra vem para perturbar o casal”, esclarece Cláudio Paiva. O elenco também recebe um novo integrante: Orã Figueiredo, intérprete do personagem Tijolo. O mau caráter completa a trupe da segunda temporada e vem para atordoar a rotina de Jorge, que deve muito dinheiro ao bandido.

Se a primeira temporada foi um sucesso, toda a equipe se mostrou empenhada em desenvolver uma atração ainda mais divertida em 2012. “É muito rica e bonita essa aventura das duas. A gente está gostando muito dos capítulos que vieram. A aventura amorosa deles está sendo muito bem conduzida pelos produtores, diretores e atores”, resume Flávio Migliaccio. “Elas têm a liberdade. Todas as personagens têm liberdade em relação às escolhas que fazem. Eu acho que isso é humano, é da vida adulta. O programa traz à tona essas nossas liberdades, nossas escolhas de pessoas livres e adultas. Isso dá um frescor na hora de gravar”, completa Andréa Beltrão.

‘Tapas & Beijos’ tem redação final de Cláudio Paiva e direção-geral de Mauricio Farias. O seriado conta ainda com redação de Péricles Barros, Claudio Lisboa, Nilton Braga e Regina Valladares e direção de Daniela Braga e Clara Kutner.

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